Levo-me ao silêncio perturbador do meu cómudo em luz morta,acêndo o candelabro numa visão despercibida um vulto passa as minhas costas,fazendo com que as velas percam a chama.
Nada vejo,apenas luzes amenas que brutam no canto do cómudo asemelhando-se as órbitas de uma infante.
Temo o reflexo,o silêncio morre cada vez mais a um segundo,passos meus ja não emitem nenhum ruido,sou guiado apenas por vozes dificientes de infantes mortas.
Abraçam-me as pernas como quem roga auxilio,não me entrego!
Uma delas pronúcia o nome : "Ulaia"3vezes,em cada pronúcia vozes ja conheces gritam em suplício o meu nome,nada faço,temo,deleito lagrímas que ninguém molham.
Um instante apois o mesmo vulto que passara e apagou as velas reaparece acendendo-as,quando me comprieendo do lugar onde estou,atino que estou : na minha campa ja tomada a cinzas à 200anos,com epitáfio o meu nome sendo : ULAIA.
Dai que Ulaia,fora o meu nome numa vida passada!Paz